domingo, maio 21, 2006

Ronaldinho e os 'idiotas da objetividade'

Que o Barcelona foi o campeão da Europa, não é novidade. Novidade foi a avaliação que nossos cronistas fizeram para apontar quais teriam sido os destaques do jogo final contra o Arsenal.

Os "idiotas da objetividade" - na precisa definição de Nélson Rodrigues - elegeram dois: Larson e Belleti. Nosso Ronaldinho, segundo eles, teve uma atuação discreta.

Pelo amor de Deus! Ronaldinho meteu uma meia dúzia de bolas, que se fossem recebidas por quem sabe jogar um pouco de futebol, teriam resultado em pelo menos um gol. Chamou para si a marcação, atraindo a zaga adversária e deixando espaço para seus coadjuvantes - que em boa parte não teriam vaga nem nas medíocres equipes que disputam nosso Campeonato Brasileiro.

Larson - o Dimba sueco de cabelos descoloridos - acertou dois passes. Belleti entrou e fez o gol da vitória. Isso, para nossos "idiotas da objetividade" foi o bastante. Não levaram em conta que o Arsenal estava há mais de dez partidas sem sofrer um único gol, neste levaram dois, e isso só aconteceu porque, enquanto eles se preocupavam com Ronaldinho, os coadjuvantes puderam aparecer.

Se no gol de Belleti a bola batesse na trave antes de entrar, nossos comentaristas louvariam a trave. Se no "montinho artilheiro", este seria o destaque. No entanto, para quem sabe ver um jogo de futebol, o "óbvio ululante" - mais uma vez, obrigado, Nélson - é que o craque do jogo, o craque do Barcelona, o responsável pelas vitórias e pelos títulos do Barcelona é o Ronaldinho Gaúcho. Mesmo quando ele não joga - porque na ausência dele, o Barcelona costuma perder ou empatar.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Análise perfeita.