O “professor” entrou para a história da seleção brasileira durante a Copa de 94, antes mesmo de ela começar. Foi nas eliminatórias que o inesperado aconteceu: pela primeira vez uma seleção brasileira foi derrotada em uma eliminatória. A honra coube à Bolívia, e a desonra à equipe comandada pelo “professor”, personagem principal do livro “Formando equipes vencedoras”.
Quem acompanhou aquelas eliminatórias, sabe do sufoco que o Brasil passou. Pela primeira vez a seleção perdia, e também pela primeira vez estava seriamente ameaçada de não conseguir se classificar para a Copa.
O maior culpado disso era exatamente o “professor”. Porque considerou um absurdo Romário reclamar de não ser escalado num amistoso, Parreira baniu o Baixinho da seleção. E o Baixinho era naquela época o melhor jogador do futebol mundial (porque o maior deles, o argentino Maradona, já estava irremediavelmente comprometido pelas drogas).
Toda a torcida e grande parte da imprensa exigiam a convocação de Romário, mas Parreira mostrava-se irredutível. Até que... quando viu que a vaca ia para o brejo, mandou a teimosia para a linha de fundo e convocou o Baixinho. E o fez porque uma vitória contra o Uruguai era fundamental para o Brasil garantir a vaga na Copa.
Romário chamou o jogo para si, fez jogadas espetaculares e os dois gols da vitória. Com isso, garantiu a classificação brasileira. E sua convocação para a Copa. Foi decisivo para a conquista do tetra e acabou eleito o melhor jogador.
Portanto, a Copa que a seleção ganhou sob o comando do “professor” Parreira foi conquistada apesar dele.
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Um comentário:
Realmente o Baixinho fez toda a diferença.
O Parreira está mais para teimoso do que para determinado.
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