quinta-feira, maio 25, 2006

O criador do futebol corre perigo

Com a substituição de Carlos Roberto (que pelo menos participou de uma época gloriosa do Botafogo) pelo Cuca (que só tem cabeça no nome), o Botafogo fez uma opção pela segunda divisão.

Sei que Bebeto de Freitas é um botafoguense apaixonado, mas sua administração é medíocre. A raiz de Bebeto é o vôlei (ainda vou escrever sobre a formação do vôlei bicampeão olímpico, a partir do Botafogo – mas isso é uma outra história), por isso ele anda trocando os pés pelas mãos.

A opção da diretoria do Botafogo pela mediocridade é a opção antibotafogo. Seria como se a Varig (que está em situação financeira similar à do Botafogo) resolvesse que, para enxugar custos, seus passageiros voariam em aviões piores, serviriam comida aos famintos comissários – em vez de serem servidos por eles – e empurrariam o avião para que ele pegasse no tranco... Quem embarcaria num avião desses? Que empresário colocaria dinheiro numa m* dessas?

A opção pela mediocridade, em nome de uma suposta eficiência administrativa, só pode levar a um lugar: o túmulo.

O que o Botafogo precisa é pensar grande (como sempre foi) sem tirar os pés do chão (é com eles que se joga futebol). Não se pode viver apenas do passado. Tampouco do presente. É preciso mirar o futuro. Em outras palavras, o Botafogo necessita de uma releitura da máxima de Che Guevera, que poderia ficar assim:

- “Há que ser realista, mas sem deixar de sonhar jamais”.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Mello,

Por falar em mediocridade, citar o botafogo num blog de copa do mundo me parece inapropriado posto que o ex-glorioso não tem qualquer postulante a vestir a amarelinha ...