quarta-feira, maio 31, 2006

Qual o melhor quadrado mágico?

O Malia, em sua coluna Tirando de Letra, levanta uma dúvida que reproduzo aqui no blog:

"Gerson, Rivelino, Pelé e Tostão ou Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano: qual é o melhor quadrado mágico?"

Vou dar o meu palpite. Para mim, o da Copa de 70. Em primeiro lugar porque tinha Pelé e o Rei fez de tudo naquela Copa. Em segundo lugar porque o quadrado da Copa de 70 era na verdade um pentágono, pois também contava com Jairzinho, o Furacão da Copa, artilheiro da seleção, que fez gol em todos os jogos e, além de tudo, era e é botafoguense.

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Balanço dos últimos amistosos

Se o Brasil já era considerado favorito, após os últimos amistosos nossa seleção disparou em qualquer Bolsa de apostas que entenda um pouco que seja de futebol.

A Croácia não perdeu para o Irã porque o Irã é muito ruim. Mas a seleção do país que é nosso primeiro adversário também é uma josta. O lateral direito é um Cafu piorado. Recebeu inúmeros lançamentos e não acertou um cruzamento sequer. Assim fica difícil.

Alemanha, outra josta. Depois de uma goleada numa seleção de que nem me lembro o nome, só não perdeu para o Japão porque o time de Zico relaxou após meter dois a zero.

Inglaterra e Hungria, uma pelada. A Espanha, um horror.

A França sim, jogou uma partida razoável, mesmo sem Henry. Vamos ver agora com a Dinamarca.

A verdade é que o Brasil é favoritíssimo, e quanto mais as outras seleções se apresentam, mais esse favoritismo se acentua.

O Brasil será campeão? Tudo indica que sim. Mas futebol é bola na rede - embora o "professor" Parreira ache que o gol é apenas um detalhe.

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Edmílson: um problema a menos

O corte de Edmílson mostra que a seleção brasileira está no caminho certo e os ventos conspiram a favor.

O jogador do Barcelona vinha se destacando, desde o primeiro coletivo transmitido, por uma certa histeria, indo à bola com um apetite além do normal. Os atritos com Adriano, que se repetiram em dois treinos, não foram apenas - como se quis vender - detalhes sem importância.

Num dos treinos, foi visível a irritação de Edmílson com a marcação de falta num lance cometido por ele.

A verdade é que ele "está se achando", após a conquista do campeonato europeu pelo Barcelona. Queria porque queria uma vaga no time titular. Vaga que não existe para ele. A bola dele é menor do que a de qualquer dos titulares da seleção.

Se teve um problema no joelho, bendito problema, que nos livrou de um outro.

Ponto para Parreira e para a seleção brasileira, que agiram rapidamente.

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terça-feira, maio 30, 2006

CBF quer dizer Casas Bahia do Futebol

O assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, está muito preocupado. Parece que todo o oba-oba que está cercando a seleção em Weggis vai se repetir em Königstein, na Alemanha. Treinos com ingressos, barraquinhas em volta do estádio. Nada disso havia sido combinado.

Você, arguto leitor, acha que preocupação dele é com o excesso de oba-oba e os prejuízos que isso possa trazer à seleção?

Errou. A preocupação dele é que a Fifa diz que se os treinos forem abertos, cada seleção deve arcar com a segurança.

- Só que a CBF não vai pagar nada – afirma Paiva. Em outras palavras: o que a CBF quer é uma comissão como em Weggis, quando levou US$ 1,2 milhão. A Casas Bahia do Futebol (CBF) quer saber:

- Quer pagar quanto?

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segunda-feira, maio 29, 2006

A importância do ‘professor’ Parreira na Copa de 94

O “professor” entrou para a história da seleção brasileira durante a Copa de 94, antes mesmo de ela começar. Foi nas eliminatórias que o inesperado aconteceu: pela primeira vez uma seleção brasileira foi derrotada em uma eliminatória. A honra coube à Bolívia, e a desonra à equipe comandada pelo “professor”, personagem principal do livro “Formando equipes vencedoras”.

Quem acompanhou aquelas eliminatórias, sabe do sufoco que o Brasil passou. Pela primeira vez a seleção perdia, e também pela primeira vez estava seriamente ameaçada de não conseguir se classificar para a Copa.

O maior culpado disso era exatamente o “professor”. Porque considerou um absurdo Romário reclamar de não ser escalado num amistoso, Parreira baniu o Baixinho da seleção. E o Baixinho era naquela época o melhor jogador do futebol mundial (porque o maior deles, o argentino Maradona, já estava irremediavelmente comprometido pelas drogas).

Toda a torcida e grande parte da imprensa exigiam a convocação de Romário, mas Parreira mostrava-se irredutível. Até que... quando viu que a vaca ia para o brejo, mandou a teimosia para a linha de fundo e convocou o Baixinho. E o fez porque uma vitória contra o Uruguai era fundamental para o Brasil garantir a vaga na Copa.

Romário chamou o jogo para si, fez jogadas espetaculares e os dois gols da vitória. Com isso, garantiu a classificação brasileira. E sua convocação para a Copa. Foi decisivo para a conquista do tetra e acabou eleito o melhor jogador.

Portanto, a Copa que a seleção ganhou sob o comando do “professor” Parreira foi conquistada apesar dele.

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domingo, maio 28, 2006

O livro do 'professor' Parreira

Antes de viajar com a seleção, o "professor" Parreira lançou um livro, intitulado "Formando Equipes Vencedoras".

Para escrever um livro com um título desses, o sujeito tem que ser um especialista, um vencedor. Fui dar uma olhada no currículo do "professor" como treinador.

Parreira foi campeão carioca (75) e brasileiro (84), treinando o Fluminense. Mais uma vez campeão brasileiro pelo Fluminense, em 99, mas o tricolor estava na série C do futebol brasileiro...

Foi campeão turco à frente do Fenerbahce, em 1996.

Campeão do Golfo Pérsico, em 1976, dirigindo a seleção do Kwait.

Dirigiu as seguintes seleções em Copas do Mundo:

Kwait, na Copa de 82. Eliminado na primeira fase, sem nenhuma vitória, apenas um empate.

Emirados Árabes, na Copa de 90. Eliminado na primeira fase, com zero ponto.

Arábia Saudita, na Copa de 98. Eliminado na primeira fase, sem nenhuma vitória, apenas um empate.

Como se vê, quem pretende aprender a formar equipes vencedoras deve procurar outro autor...

Mas, e a Copa de 94? Parreira não era o técnico da seleção brasileira que conquistou a Copa dos Estados Unidos?

Era. Mas ele formou aquela equipe vencedora?

Isso é assunto pra outra postagem.

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sábado, maio 27, 2006

Invasão das louras garantida pelas 'verdinhas'

Muita gente preocupada ontem, quando a rechonchuda invadiu o gramado e caiu matando no Ronaldinho Gaúcho. É que o “professor” Parreira havia ameaçado: ou a torcida se comporta ou será proibida de assistir aos treinos da seleção. Eu já disse antes aqui e repito: Duvi-de-ó-dó.

O motivo que me leva a esta afirmação chama-se Attaro/Kentaro, a empresa de marketing esportivo que convenceu a CBF de que Weggis era o melhor lugar para preparar os pentacampeões do mundo. Esse convencimento passou por um pacote que inclui US$ 1,2 milhão limpinhos para a CBF, em quatro prestações. Além disso, a Kentaro conseguiu fazer com que a indústria turística de Lucerna bancasse a estada da seleção no Park Hotel, num custo de US$ 350 mil, e a empresa Thermoplan gastasse mais de US$ 1 milhão para construir o campo de treinamento. Em troca, ganhou os direitos de transmissão e de organização dos dois amistosos do Brasil na Suíça e dos treinos (sic) em Weggis.

Por isso, a presença da torcida nos treinos está garantida. Não é “de grátis”, e é uma das partes da Attaro/Kentaro nesse latifúndio.

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sexta-feira, maio 26, 2006

Ronaldo: Este é o cara!

As atenções do mundo inteiro estão voltadas para um Ronaldo, o Ronaldinho Gaúcho, mas dou um drible neles e arrisco um palpite: pra mim o craque do Brasil na Copa será o outro Ronaldo, o Fenômeno.

O Ronaldinho Gaúcho é um artista, um jogador maravilhoso, mas até o momento ainda não mostrou que é “o cara”, esta preciosa definição que Romário diz que Deus fez dele, ao nascer.

Na Copa de 2002, davam Ronaldo como bichado e acabado. Bichado ele está mesmo, mas, acabado, mostrou que não, e foi decisivo quando o Brasil mais precisou dele.

E quem pode esquecer o show que ele deu naquela vitória maravilhosa sobre a Argentina no Mineirão? Os argentinos estavam cheios de marra (desculpem-me o pleonasmo), e o Fenômeno acabou com eles, chamou o jogo pra si, marcou, driblou, cavou pênalti, fez os gols.

É a minha aposta para a Copa, e a sua?

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O favoritismo da seleção brasileira

Acho que já deu pra perceber que eu não sou um fã do Parreira – muito pelo contrário, e não faltarão oportunidades para eu externar o que penso sobre ele aqui. Mas numa coisa ele está certo: assume nosso favoritismo descaradamente. Parreira não está se deixando levar por aquela falsa humildade, aquelas declarações mentirosas, e isso é ótimo.

Somos favoritos sim, e não temos que nos preocupar com isso. Os adversários é que têm que se preocupar. Afinal, já imaginou ter que encarar Kaká, os Ronaldos e Adriano pela frente?

Adversários, tremei, retrancai-vos, ou buscarão a bola no balaio muitas vezes!

O Felipão já disse que aposta que esta será uma Copa de pouquíssimos gols. Acho que na primeira fase pode até ser, mas na hora do mata-mata, não. Quem levar um gol terá de correr atrás do prejuízo. Perdido de um, perdido de dez, e acho que aí os atacantes farão a festa.

E você, o que acha, Copa de muitos ou de poucos gols?

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Pesquisa CNT/Sensus: brasileiros apostam na seleção brasileira

Pesquisa CNT/Sensus, com duas mil pessoas, em 195 cidades brasileiras e margem de erro de 3%, mostra que brasileiros estão acreditando como nunca na seleção. Para 79,8% dos entrevistados, a seleção brasileira será a campeã. 3,4% apontam a Alemanha, como provável vencedora. A seguir vêm Argentina, Itália e Inglaterra, com 1,1%, 0,5% e 0,3%, respectivamente. O que mostra que brasileiro entende de futebol.

Se seremos campeões ou não, saberemos em breve. Mas que a expectativa é esta, não tenho dúvidas. E você?

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quinta-feira, maio 25, 2006

O criador do futebol corre perigo

Com a substituição de Carlos Roberto (que pelo menos participou de uma época gloriosa do Botafogo) pelo Cuca (que só tem cabeça no nome), o Botafogo fez uma opção pela segunda divisão.

Sei que Bebeto de Freitas é um botafoguense apaixonado, mas sua administração é medíocre. A raiz de Bebeto é o vôlei (ainda vou escrever sobre a formação do vôlei bicampeão olímpico, a partir do Botafogo – mas isso é uma outra história), por isso ele anda trocando os pés pelas mãos.

A opção da diretoria do Botafogo pela mediocridade é a opção antibotafogo. Seria como se a Varig (que está em situação financeira similar à do Botafogo) resolvesse que, para enxugar custos, seus passageiros voariam em aviões piores, serviriam comida aos famintos comissários – em vez de serem servidos por eles – e empurrariam o avião para que ele pegasse no tranco... Quem embarcaria num avião desses? Que empresário colocaria dinheiro numa m* dessas?

A opção pela mediocridade, em nome de uma suposta eficiência administrativa, só pode levar a um lugar: o túmulo.

O que o Botafogo precisa é pensar grande (como sempre foi) sem tirar os pés do chão (é com eles que se joga futebol). Não se pode viver apenas do passado. Tampouco do presente. É preciso mirar o futuro. Em outras palavras, o Botafogo necessita de uma releitura da máxima de Che Guevera, que poderia ficar assim:

- “Há que ser realista, mas sem deixar de sonhar jamais”.

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quarta-feira, maio 24, 2006

Seleção brasileira treina sem torcida e sem bola

O sonho do “professor” Parreira se realizou ontem. Os craques da seleção não pegaram na bola, ficaram correndo para lá e para cá – coisa que até eu, ou alguém com um preparo físico melhor que o meu, faria igualzinho.

Um teórico como Parreira, para quem o gol no futebol é apenas um detalhe, no fundo gostaria que o futebol fosse jogado assim, mentalmente, apenas os jogadores em campo – ou nem eles – e a resolução, como num jogo de xadrez, fosse decidida num tabuleiro científico, com cruzamento de planilhas, estatísticas de chutes em gol esperados, tiros de meta, escanteios etc.

O Globo informa também que ele já ameaçou a torcida: se não se comportarem, os treinos da seleção não terão público.

Duvi-de-ó-dó que ele tenha coragem de fazer isso, pois os ingressos foram vendidos e a CBF não quer nem pensar em devolver dinheiro. Mas que isso é um sonho dele, é.

Se tudo correr direitinho, o Brasil vai ser hexa, e o “professor” poderá então radicalizar sua afirmação de que o gol é apenas um detalhe. A frase de Parreira será – anotem aí:

- No futebol, a bola é apenas um detalhe.

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terça-feira, maio 23, 2006

Meteorologista alemão diz que Brasil não é favorito

Segundo a Folha (aqui, para assinantes), o meteorologista alemão Franc Boettcher afirmou que o Brasil não é o favorito para vencer a Copa da Alemanha.

Boettcher “chefiou um grupo de especialistas que compilou informações climáticas de 140 jogos disputados por seleções que vão ao Mundial como candidatas ao título - além da anfitriã, Brasil, França, Inglaterra, Argentina e Itália”.

Segundo os estudos, o Brasil não se dá bem nas condições que prevalecerão na Copa: temperatura em torno de 25 graus e chuva, muita chuva. Para ele, esses fatores apontam para um favoritismo de Alemanha e Itália.

Meu caro Boettcher, só se chover canivetes e eles furarem a bola é que sua Alemanha pode ser considerada favorita. Pela conclusão do trabalho, é possível deduzir onde os especialistas alemães enfiaram o termômetro para fazer a medição da temperatura.

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A primeira aula do 'professor' Parreira

Na primeira reunião que teve com todos os 23 jogadores, o "professor" Parreira falou sobre a "febre" que toma conta do Brasil durante a Copa e da qualidade do grupo, com alguns dos melhores craques do mundo.

O "professor" realmente é um sábio. Os jogadores não sabiam de nada disso. Ficaram surpresos em saber que o país praticamente pára, por causa da Copa. Ronaldo Fenômeno, por exemplo, achava que ganhava a baba que ganha, por causa da badalação de seus casamentos...

O "professor" ainda tem muito mais a falar para nossos craques. Por exemplo, sobre sua teoria genial de que no futebol o gol é um detalhe. Aguardem...

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Marido na Copa, Ricardão na área

Um grupo de amigos vai realizar um sonho: assistir ao vivo a uma Copa do Mundo. São 60 homens, que viajam sem as esposas. O embarque será dia 10 de junho.

Reportagem de O Globo informa que as esposas dos viajantes estão divididas em três grupos: as conformadas, as inconformadas e as vingativas. Estas prometem dar o troco e até criaram uma camiseta especial da seleção com os dizeres “Meu marido está na Copa”. Têm até um grito de guerra:

- Ão, ão, ão, viva o Ricardão.

Pois é, o sujeito na Alemanha curtindo a Copa ao vivo, enquanto o Ricardão invade sua área para curtir uma “pelada”...

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domingo, maio 21, 2006

Seleção brasileira aguardada no Piranha Bar

Com o embarque da seleção para a Suíça, começou a Copa do Mundo da Alemanha para nós brasileiros. É o primeiro dia dessa que promete ser mais uma daquelas Copas sofridas.

As estatísticas confirmam que seleções brasileiras que não têm Botafogo e Santos como base, podem até vencer, mas somente após muito sofrimento do torcedor. Os dois times, que são a raiz do estilo brasileiro de futebol - na verdade, "o futebol" - não têm jogadores nesta seleção.

Nossa sorte é que o cidadão Edson Arantes do Nascimento - que como jogador de futebol tornou-se conhecido como Pelé - afirmou que as seleções favoritas nunca vencem a Copa. Como ele não acerta uma e somos favoritíssimos, isso já é um alento.

Reportagem de O Globo mostra que prostitutas brasileiras que fazem a vida no país das contas secretas, aguardam ansiosamente o desembarque de nossos jogadores, e de toda a “imprensa escrita, falada e televisada” – como se dizia antigamente – loucas para falar no microfone, levar bola nas costas e deixar nossos atacantes entrar com bola e tudo, em troca de quantias que giram de R$ 200 a R$ 900 reais, por programa. O ponto de encontro da fome com a vontade de comer tem o sugestivo nome de Piranha Bar.

Ricaços brasileiros também são aguardados. Mas esses não vão se encontrar com as prostitutas. Eles vão atrás de outras safadezas. O objetivo é dar uma olhadinha na grana que têm depositada, produto de "operações não contabilizadas". Como a conta é secreta, periga de o dinheiro não conhecer mais a cara do dono, por isso eles necessitam, de vez em quando, dar uma passadinha por lá. A seleção brasileira é apenas um ótimo pretexto.

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Ronaldinho e os 'idiotas da objetividade'

Que o Barcelona foi o campeão da Europa, não é novidade. Novidade foi a avaliação que nossos cronistas fizeram para apontar quais teriam sido os destaques do jogo final contra o Arsenal.

Os "idiotas da objetividade" - na precisa definição de Nélson Rodrigues - elegeram dois: Larson e Belleti. Nosso Ronaldinho, segundo eles, teve uma atuação discreta.

Pelo amor de Deus! Ronaldinho meteu uma meia dúzia de bolas, que se fossem recebidas por quem sabe jogar um pouco de futebol, teriam resultado em pelo menos um gol. Chamou para si a marcação, atraindo a zaga adversária e deixando espaço para seus coadjuvantes - que em boa parte não teriam vaga nem nas medíocres equipes que disputam nosso Campeonato Brasileiro.

Larson - o Dimba sueco de cabelos descoloridos - acertou dois passes. Belleti entrou e fez o gol da vitória. Isso, para nossos "idiotas da objetividade" foi o bastante. Não levaram em conta que o Arsenal estava há mais de dez partidas sem sofrer um único gol, neste levaram dois, e isso só aconteceu porque, enquanto eles se preocupavam com Ronaldinho, os coadjuvantes puderam aparecer.

Se no gol de Belleti a bola batesse na trave antes de entrar, nossos comentaristas louvariam a trave. Se no "montinho artilheiro", este seria o destaque. No entanto, para quem sabe ver um jogo de futebol, o "óbvio ululante" - mais uma vez, obrigado, Nélson - é que o craque do jogo, o craque do Barcelona, o responsável pelas vitórias e pelos títulos do Barcelona é o Ronaldinho Gaúcho. Mesmo quando ele não joga - porque na ausência dele, o Barcelona costuma perder ou empatar.

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sexta-feira, maio 19, 2006

As contribuições do Flamengo nas Copas do Mundo

É impressionante como os – com perdão da palavra - flamenguistas não entendem nada de futebol.

Fazem comentários neste blog que trata do futebol em nível superior, sem levar em consideração que as contribuições do Urubu para o Brasil na Copa resumem-se à má colocação de Júnior, na Copa de 82, que propiciou o gol da vitória da Itália, e ao pênalti perdido por Zico, na Copa de 86.

Ambas resultaram na eliminação do Brasil. É preciso falar mais?

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Breve história do futebol

Quando o glorioso Botafogo foi fundado, em 1904, iniciou-se aquilo que conhecemos como futebol. Antes, rudimentos desse esporte eram praticados em várias partes do mundo - inclusive no Brasil. Mas só a partir da criação do Botafogo é que o futebol passou a ser esse esporte que conhecemos.

Dois anos após sua fundação, o Botafogo participou de seu primeiro campeonato. O resultado não poderia ser outro: campeão carioca de 1906. A partir daí, o Botafogo continuou desenvolvendo o estilo brasileiro do futebol, que encontrou paralelo, mais adiante, no Santos Futebol Clube, no estado de São Paulo.

Assim como no teatro e nas artes existe a disputa apolíneo X dionisíaco, Santos e Botafogo representaram essas duas correntes no futebol. O Botafogo, Dionísio. Santos, Apolo. O aprimoramento desses estilos desenvolvidos pelos dois clubes fundadores do jeito brasileiro de jogar futebol alcançou seu ápice no final dos anos 50, início dos 60.

Dois nomes foram representativos daquilo que se pode considerar como o apogeu do futebol brasileiro: o dionisíaco Mané Garrincha, pelo lado do Botafogo, e o apolíneo Pelé, pelo Santos.

As seleções brasileiras campeãs mundiais de 58, 62 e 70, tinham como base essas duas equipes. E o mundo inteiro se encantava com o futebol mágico do Brasil.

A partir daí – em denúncia que teve em Nelson Rodrigues um de seus principais formuladores – o futebol brasileiro (na realidade, “o futebol”), deixou-se influenciar por teorias alienígenas, que podem ser resumidas na expressão “futebol de resultados”, que veio a acabar com o futebol, transformado hoje num frio espetáculo televisivo.

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Brasil, o país do futebol

Vamos parar com esse negócio de dizer que os ingleses inventaram o futebol. Basta vê-los jogar para perceber que isso não tem fundamento. O que os ingleses inventaram foram as regras do futebol, o que é bem diferente.

O futebol mesmo nasceu no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, em 1904, com a fundação do Botafogo.

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quinta-feira, maio 18, 2006

Brasil já pode comemorar o hexa

Se forem confirmadas as declarações do cidadão Edson Arantes do Nascimento - conhecido nos tempos de jogador de futebol como Pelé - sobre a próxima Copa da Alemanha, já podemos comemorar... Palavras atribuídas ao tal Edson afirmam que "os favoritos nunca vencem a Copa".

Este cidadão já previu a vitória da Colômbia numa Copa, e ela caiu nas primeiras rodadas. Na última Copa, as melhores seleções para ele eram França e Argentina. Eliminadas logo no início. Ano passado, aconselhou Romário a pendurar as chuteiras. O Baixinho foi artilheiro do Brasileirão...

Durante muito tempo, nossa imprensa estranhava quando Edson se referia a Pelé na terceira pessoa, como se não fosse ele. Agora temos a certeza: Pelé e Edson Arantes do Nascimento não são realmente a mesma pessoa. Um entendia tudo de futebol e foi o maior craque de todos os tempos. O outro não entende nada.

Portanto, o palpite de Edson deve ser comemorado. Somos favoritíssimos, e se ele diz que os favoritos nunca vencem, a Copa já está no papo.

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quarta-feira, maio 17, 2006

Zico: O Galinho no comando do Japão

Ao escolher Zico – o Galinho de Quintino – como técnico, a seleção japonesa começou bem. É o caso típico do homem certo no lugar certo.

Ninguém melhor para comandar a seleção da Terra do Sol Nascente do que o Galo.

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terça-feira, maio 16, 2006

Frases imortais (que só eu ouvi)

"Se o futebol é uma arte, Garrincha foi o Picasso"

Dita pelo Parreira - que é um pintor amador - a frase tem um sentido. Pela Elza Soares, que foi casada com o Mané, outro.

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Previsões para a Copa da Alemanha

Ronaldinho Gaúcho tem tudo para ser o grande nome da Copa. Nenhum outro jogador deve ter um nome com 16 letras como o dele.

Só quem pode acabar com o sonho do craque do Barcelona é o técnico Parreira, caso coloque em campo Juninho Pernambucano (19 letras).

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Seleção brasileira motivada

O espírito da seleção já foi devidamente incorporado pelos nossos jogadores e pela comissão técnica.

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, torce pelo hexa para que possa trazer mais um bar inteiro sem ter que pagar impostos.

Ronaldinho Gaúcho quer ser maior que o Pelé. Para isso falta apenas vencer mais duas Copas, ser duas vezes campeão do mundo de clubes, marcar mais de mil gols e namorar a Xuxa. Pegar a Xuxa é a tarefa mais difícil para nosso craque. O problema dele é que, por mais que as más línguas insinuem que Xuxa é xy, Xuxa é xx...

Ronaldo Fenômeno quer bater o recorde de gols de Pelé em Copas do Mundo e também ser o maior artilheiro da história das Copas. O problema dele é que ainda não será nesta que os lances serão repetidos em câmera lenta...

Zagalo quer se tornar o único homem no planeta que pode ser considerado um "penta"... Como se precisasse do título para isso...

Cafu tem duas metas: ser o primeiro jogador a participar de quatro finais de Copa do Mundo e – o mais difícil - acertar pelo menos um cruzamento...

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Manual de Locução Esportiva do Blog do Mello (III)

Os locutores - especialmente os da TV - devem estar atentos a certas jogadas. Especialmente em atrasadas de bola do time brasileiro, deve-se evitar a seguinte construção:

- Emerson, Roberto Carlos. Roberto Carlos, Cafu. Cafu, Dida.

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Dica para Galvão Bueno

Cuidado nesta Copa, Galvão. Não substitua o "vai que é tua, Tafarel", pelo "foi, Dida".

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Manual de Locução Esportiva do Blog do Mello (II)

Em caso de gol do Kaká, deve-se gritar: "gooooool, Kaká!". Jamais: "Kaká, goooool!"

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Manual de Locução Esportiva do Blog do Mello

Vários jogadores podem "dar" a bola para o companheiro. Mas deve-se evitar a construção com o lateral Cafu. "Cafu passou", "Cafu serviu", "Cafu lançou", mas, jamais, "Cafu deu"...

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O craque da Copa da Alemanha

Para início de conversa, informo a meus leitores que fui jogador de futebol, um craque maior do que todos esses que são endeusados por aí.

Com a cabeça no travesseiro, fiz gols que Pelé jamais sonharia fazer, jogadas que Maradona sequer poderia cheirar.

No entanto, fui para os livros, estudei filosofia, psicanálise... Li todos os poemas de Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, João Cabral de Mello Neto, e romances dos revolucionários Flaubert, Joyce, Kafka... Além de Machado de Assis, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Clarice Lispector. Estudei "pra burro", e só agora entendo o real significado da expressão.

Hoje, estou aqui, postando neste blog, de graça, enquanto Ronaldinho Gaúcho, por exemplo - que caberia muito bem como meu reserva - está faturando mais de US$ 1 milhão por mês.

Para colocá-lo e a seus companheiros de equipe em seus devidos lugares é que este blog existe.

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