sexta-feira, maio 19, 2006

Breve história do futebol

Quando o glorioso Botafogo foi fundado, em 1904, iniciou-se aquilo que conhecemos como futebol. Antes, rudimentos desse esporte eram praticados em várias partes do mundo - inclusive no Brasil. Mas só a partir da criação do Botafogo é que o futebol passou a ser esse esporte que conhecemos.

Dois anos após sua fundação, o Botafogo participou de seu primeiro campeonato. O resultado não poderia ser outro: campeão carioca de 1906. A partir daí, o Botafogo continuou desenvolvendo o estilo brasileiro do futebol, que encontrou paralelo, mais adiante, no Santos Futebol Clube, no estado de São Paulo.

Assim como no teatro e nas artes existe a disputa apolíneo X dionisíaco, Santos e Botafogo representaram essas duas correntes no futebol. O Botafogo, Dionísio. Santos, Apolo. O aprimoramento desses estilos desenvolvidos pelos dois clubes fundadores do jeito brasileiro de jogar futebol alcançou seu ápice no final dos anos 50, início dos 60.

Dois nomes foram representativos daquilo que se pode considerar como o apogeu do futebol brasileiro: o dionisíaco Mané Garrincha, pelo lado do Botafogo, e o apolíneo Pelé, pelo Santos.

As seleções brasileiras campeãs mundiais de 58, 62 e 70, tinham como base essas duas equipes. E o mundo inteiro se encantava com o futebol mágico do Brasil.

A partir daí – em denúncia que teve em Nelson Rodrigues um de seus principais formuladores – o futebol brasileiro (na realidade, “o futebol”), deixou-se influenciar por teorias alienígenas, que podem ser resumidas na expressão “futebol de resultados”, que veio a acabar com o futebol, transformado hoje num frio espetáculo televisivo.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Saiu publicado que o Parreira vai escalar o ataque com Ronaldo Gaúcho, Ronaldo, Kaká e Adriano. Nenhum deles tem características de combater ou brigar pela bola. Ou seja, no futebol de hoje, somente um milagre vai garantir o hexa ao Brasil.
Estamos iludidos pelas loas adversárias. Até o Maradona, e os demais argentinos,exaltam o futebol brasileiro e o nosso favoritismo.
Estou pessimista... muito pessimista...