quinta-feira, junho 01, 2006

Quem são os favoritos para a Copa

O Brasil é favoritíssimo. Até aí, morreu o Neves. Os jogadores são experientes, formam o melhor elenco, a seleção brasileira tem os maiores craques. Tudo conspira a favor. Portanto, só o Sobrenatural de Almeida pode tirar o hexa do Brasil.

Ou o Parreira, se resolver inventar - embora ele pareça realmente mudado, acreditando mais nos jogadores e apostando que a criatividade sempre vai fazer a diferença no futebol. É só tomar cuidado com o salto alto.

Noves fora o Brasil, resta quem? Na minha opinião, a França deve fazer uma grande Copa. Nesta, não tem a responsabilidade da última, quando defendia o título de 98 e da Copa da Europa. Agora está meio desacreditada. Mas a França tem Henry em grande forma e tem, especialmente, Zidane. Em sua última Copa, o craque argelino vai fazer a diferença.

A Alemanha está muito mal. Mas joga em casa. Muito embora eu não acredite que ela tenha chances - a menos que cresça muito durante a competição. Mas não vou ficar em cima do muro. Pra mim a Alemanha está fora da disputa pelo título.

E a Argentina? Respondo rápido. Maradona joga? Sem Maradona a Argentina só terá chances quando sediar novamente uma Copa.

A Itália, sim, é perigosa. Apenas porque é sempre perigosa numa Copa do Mundo, onde a tradição pesa muito. Mas tem um time apenas razoável.

Não levo fé também na Inglaterra. Nem na Espanha, que treme em Copas do Mundo.

Quem corre por fora, para mim é o ... Japão.

- Uau! Esse cara pirou! - você pensa. Mas as seleções - exceto Brasil e França - estão muito fracas. O Japão pode desempenhar nesta Copa o papel da Coréia na última, que disputou o terceiro lugar. E como só tem japoneses jogando futebol nas demais seleções, os japas verdadeiros podem fazer a diferença.

Portugal? Ora, pois, pois.

Esqueci alguém? Então me lembre.

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3 comentários:

Rodrigo disse...

Essa história de ser franco favorito me assusta, o clima no país é parecido com a copa de 82 e perdemos para aquela mediocridade da Itália. Mas fora o Brasil, aposto na Alemanha, tem um time mediano, mas também foi assim em 98, com a França, que sofreu para ganhar do Paraguay nas oitavas se não me engano e chegou lá. Ah sim..com exceção do Brasil em 54, nunca um time sul-americano ganhou uma Copa na Europa. O que me faz pensar que a copa é dos Europeus. Tomara que esteja errado!

Antonio Mello disse...

Cyro, o Japão não é chute não. Nas últimas três vezes em que Brasil e Japão se enfrentaram, perdemos uma e empatamos as outras duas, sendo que no último empate, na Copa das Confederações que acabamos vencendo, eles tiveram um gol mal anulado, que nos mandaria de volta para casa, lembra-se?
Rodrigo, a Copa foi a de 58.
Entendo suas preocupações com as estatísticas (houve um meteorologista alemão que disse algo mais ou menos nesse sentido, veja a postagem aqui no blog), mas o que acontecia antes não acontece mais hoje. Os jogadores brasileiros não estavam acostumados às baixas temperaturas e à marcação cerrada dos europeus, que, além do mais, eram bem mais fortes que os nossos.
Hoje essas vantagens estão anuladas. Quase todos os nossos atletas jogam na Europa, portanto estão acostumados ao estilo de marcação, às baixas temperaturas e chuvas constantes, e todos são bastante fortes. É só você comparar o Ronaldinho Gaúcho que saiu do Brasil com o de hoje.
Somos favoritíssimos sim e nossos adversários é que têm que se preocupar com isso.
Quanto à seleção de 82, acho que é mais uma fantasia que uma realidade.
Compare aquela com esta de agora e você verá que se tinha grandes jogadores, como Zico, Falcão e Sócrates, nosso ataque era Serginho Chulapa e Eder.Vamos baixar a bola.
Grato pelos comentários.

Anônimo disse...

Não sei quem vai ganhar mas a seleção brasileira não será. O time e o povo estão se enganando (contando a ajuda dos adversários que ajudam a alimentar a fantasia).
Esse time só teria chance se levasse a coisa a sério. Mas estão todos vivendo um conto de fadas... Nem na ditadura o futebol foi o ópio que está sendo agora. O brasileiro perdeu a esperança em tudo e em todos. Restou o futebol como "orgulho nacional". Talvez a derrota nos ensine mais que a vitória. Talvez!