sábado, junho 03, 2006

Melou negócio da Casas Bahia de Futebol (CBF) em Königstein

O negócio da Casas Bahia do Futebol (CBF) é fazer negócios. Seu lema é "quer pagar quanto?". Do presidente ao treinador, acho que nunca na vida um deles deu um chute sequer numa bola de futebol.

Estavam prontos para armar um circo semelhante ao de Weggis em Königstein, na Alemanha, para onde a seleção embarca neste domingo. Faltava apenas decidir quem ia pagar a conta, e quanto - o que fica resumido na famosa frase "quer pagar quanto?".

Mas aí... Aí a Fifa, que no período do Mundial tem ingerência sobre os locais de treinos, disse não. O secretário de Segurança e Ordem Pública de Königstein, Thorsten Becker, também deu o contra e explicou o porquê:

- Haveria lugar para mil ou dois mil torcedores, mas cerca de 18 mil ficariam do lado de fora, pelos nossos cálculos. Tentamos fazer algo parecido com Weggis, mas seria um perigo.

Repararam nas palavras dele? "Tentamos fazer algo parecido com Weggis"... Pois é, mas a Fifa embarreirou, o prefeito da cidade engoliu a seco e a CBF ficou sem a grana. Mas tratou logo de vender o fracasso como vitória, e o que se vê em todos os jornais agora é que a CBF vai proporcionar em Königstein o sossego necessário para a preparação da seleção.

Perguntas:

1) Se o sossego é necessário, por que o circo (Circo Brasileiro de Futebol?) em Weggis?

2) Por que a imprensa vende sempre a versão oficial da CBF?

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Um comentário:

Anônimo disse...

1) A grana é quem manda
2) Jornalista adora uma mordomia. Para se manter empregado tem que ter exclusivas. Para conseguir exclusivas tem que puxar o saco dos poderosos. Uma mão lava a outra. Eu gostaria de saber quem paga a conta do Chateau Lafitte 83?
No fundo, no fundo somos nós, os leitores.